VIDA DE MÚSICO


Bem, começo minha coluna falando sobre música e músicos, mas não será somente isso, quero falar também sobre manias, trejeitos, casos, contos, piadas, situações corriqueiras, meios e fins.

Não da para negar que há musica em tudo, no barulho do vento, no ruído da cidade grande como São Paulo…A natureza esta em um eterno improviso de complicações harmônicas e melódicas, entre sons organizados e ruídos que para alguns não é musica e sim barulho (rsrsrsrsrs), mas para mim é manifestação, protesto, pedido de ajuda de uma terra que foi entregue aos filhos dos homens e eles acabaram por deteriorá-la, de uma garota frustrada que procura drogas, de um homem maltratado que busca a bebida, de um desesperado que vai a uma igreja.

Se as cenas do 11 de setembro não incomodaram você, se o Tsunami do Japão nem mexeu com seu interior, mesmo sabendo que já são 7 mil mortos e milhares de desabrigados, imagine esses cenas tendo como trilha sonora a triste e fúnebre “Fake Plastic Trees” ao fundo!!!!!

Quero que você músico, ministro do altar, levita, adorador, ou seja lá a nomenclatura que você utilize para chamar essa classe que até hoje vive cega tendo relances de consciência de quem é, e de sua importância espiritual para o mundo, seja tomado de uma fome por conhecer seu real propósito, seja atraído pelo cheiro de um som inexplorável pelo homem natural, seja marcado por um saber e um conhecer de quem é Pai de todos os sons, Deus.

Há várias vertentes e variações da musica, é pobre rotular dizendo  que este estilo é certo ou bom e desprezar um infinito mundo de possibilidades, ainda mais por estarmos em um país continental. Mas o certo é: o que eu tenho feito pra atrair o Reino dos Céus com a música que toco? Qual é minha postura ao trazer a arca todos os dias? Tenho manipulado a massa de uma congregação com o tipo de canção que toco? Tenho me tornado a musica que toco?

A verdade é que dentro desse espaço aprenderemos que no Céu não tem um estilo de musica, mas há um som e precisamos como operários da guerra (músicos) empunhar nossas armas (instrumentos) e explorar o inexplorável, atingir o inatingível e tocar o que antes não era alcançado pela nossa mente limitada pelo velho homem.

Há um som, mas há quem execute?

Quem quer entrar nessa aventura? Só sei que há vagas! (rsrsrsrsrs)

Atenciosamente,

Melqui Galdino
Guitarrista Ministério Nova Geração - DF